quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO - 1915


O Nascimento de uma naçao (The Birth of a Nation;1915) é considerado um filme genial e “maldito” ao mesmo tempo. Lançado em 1915 o filme se tornou um marco do cinema e se tornou o mais famoso de D.W Griffith junto com Intolerancia (Intolerance;1916). O filme apesar de ser um dos maiores clássicos da historia do cinema, tem um tema “absurdo”, ele incentiva os membros da Ku Klux Klan (KKK) a perseguirem negros. Quando lançado em 1915 a KKK quase havia sumido, mas após o lançamento do filme os membros da KKK voltaram a perseguir de forma violenta, sendo que o filme ficou proibido em vários estados dos EUA.
                A historia do filme é “semelhante” a de E o vento levou (Gone with the Wind;1939) sobre a Guerra da Sucessão norte americana em que duas familias entram em conflito. É nessa época que surge a Ku Klux Klan e ocorre o assassinato do presidente Lincoln.
                Enfim, O Nascimento de uma Nação  é  um dos clássicos do cinema que merecem ser vistos na nossa época para tirarmos diferentes conclusões. O cineasta Spike Lee chamou certa vez Griffith de “Racista filho da puta”.  Cada um vê o filme como quer.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Chaplin e Keaton- A estréia de dois monstros da comédia


É dificil saber quem é o melhor, eu sou fã de Chaplin (1889-1977) quanto de Keaton (1895-1966). Tirem suas duvidas.

Chaplin e Keaton em Luzes da Ribalta em 1952



O primeiro filme de Chaplin de 1914


O primeiro filme de Buster Keaton de 1917


Inferno de Dante (Inferno; 1911)


Um dos primeiros épicos “grandiosos” da sétima arte, lançado em 1911 na Italia. Vendo hoje em dia, não da para crer que é de 1911 essa obra prima dirigida por Giuseppe de Liguoro.


Cenas do filme:




Filme completo.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Os Dez Mandamentos (1923-1956)


             Cecil B. De Mille (1882-1959) ficou marcado na historia do cinema como realizador de grandes épicos. Tais como Os Dez Mandamentos (ambas as versões de 1923 e 1956), Sansão e Dalila (1949), O Rei dos reis (1927) e Carmen (1914). O filme que eu resolvi fazer um “review” foi Os Dez Mandamentos ambas as versões de 1923 e 1956. Então aqui está a sinopse do filme de 1923:

                                      OS DEZ MANDAMENTOS (1923)
                                                 The Ten commandments



O filme consiste em duas partes. A primeira narra a historia de Moisés e como ele libertou os hebreus no Egito. O ator Theodore Roberts (1861-1928) já havia trabalhado com De Mille e ele interpreta Moisés. O filme contem alguns atores que fariam a versão de 1956, tais como Julia Faye (1892-1966) que interpreta nessa versão a esposa do faraó. A segunda parte do filme narra uma historia contemporânea á época do filme. Trata-se de um parábola lembrando do filho prodigo. Enfim, essa versão clássica tem seus méritos. Há um em particular, a abertura do mar vermelho.
                                 
                                      OS DEZ MANDAMENTOS (1956)
                                              The ten commandments
                                   
Apesar de De Mille ter faturado o Oscar de Melhor Filme por O Maior Espetaculo da terra (The greatest show on the earth, 1952) ele queria fazer um ultimo filme. Ele decidiu fazer um remake do clássico mudo, Os Dez Mandamentos. Quem poderia dessa vez interpretar Moisés?  Reza a lenda que De Mille e o ator Charlton Heston (1923-2008) estiveram na Itália e De Mille ao ver uma estatua de Moisés feita por Michellangello ele teria achado Heston muito parecido com a imagem da estatua. Alem de Heston como Moisés há Yul Brynner (1920-1985) como o faraó Ramsés. A performance de Brynner é no meu ponto de vista sua melhor no cinema. O filme foi um sucesso e ganhou um Oscar de Melhor Efeitos Visuais. Foi o ultimo filme de De Mille e o primeiro filme que Heston protagoniza um épico,  já que ele ficaria marcado por papeis em épicos faturando um Oscar de Melhor Ator por Ben-Hur em 1959.
                            





Trailer do filme de 1956:


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Napoleão (1927)


                                               
Napoleao foi dirigido por Abel Gance e lançado em 1927 na França. Com uma duração longa (mais de 4 horas), o diretor Gance  foca no inicio da carreira de Napoleao Bonaparte. Quem viu, lembra que há cenas em Widescreen (isso mesmo em 1927).
A produção diga-se de passagem é surpreendente com belos cenários e boa fotografia.



Minha Opinião:
            Apesar de eu ser fã de épicos, Napoleão me surpreendeu em vários aspectos. A duração do filme é longa (principalmente para um filme de sua época de 1927), mas não chega em momento algum ser cansativo. Acho que não é um filme recomendado para “todos” pelo fato de ser um épico biográfico (tomemos como exemplo Alexandre  do Oliver Stone que ficou um tanto abaixo da média). A trilha de Carmine Coppola (pai de Francis F. Coppola) é perfeita para esse filme. Considero uma ótima restauração de Kevin Brownlown (celebre restaurador de filmes mudos) que fez o possível para evitar falhas na edição.  Em relação á trilha sonora há uma curiosidade: enquanto Coppola faz para os EUA Carl Davis faz para a Europa sua própria trilha. Enfim, é um clássico cinematográfico um tanto injustiçado, pois tem grande valor histórico.


Ano:                1927
Diretor:          Abel Gance
País:                França
Idioma:           Mudo
Nota:              8,5

 

Abaixo um review de Napoleão de Abel Gance.


Viagem á Lua (1902)





O ano de 1902, o cinema literalmente estava engatinhando. Principalmente na França, cujo país na época era havia o principal cineasta da época, Georges Mélies. Nesse ano na França, Mélies fez um dos melhores e mais influentes filmes de todos os tempos. Eu falo sobre o curta Viagem á Lua (Le Voyage dans La luna; 1902; França).

Quando eu vi o filme pela primeira vez fiz uma comparação em minha cabeça de Viagem á Lua com Star Wars (dois monstros da ficção cientifica). Coincidentemente Georges Mélies e George Lucas tem o mesmo nome (com exceção do “S” de Georges). Nas primeiras cenas do filme lembro ter ficado empolgado pois era um filme de 1902 (este ano completa-se 110 anos de Viagem á Lua).

O filme não tem as famosas cartelas do cinema mudo (as cartelas foram inventadas somente em 1903), mas é recheado de efeitos especiais (novidades e tanto para a época). A cena dos monstros da lua é fantástica, demonstra que Mélies é sem duvida um dos grandes pioneiros do cinema mudo. Quem quiser saber mais sobre Mélies, assista á seus filmes e mais... o filme A invenção de Hugo Cabret (vencedor de 5 Oscars) conta com a aparição dele interpretado por Sir Ben Kingsley ganhador do Oscar por Gandhi.

 
Georges Mélies diretor de Viagem á Lua

Novo Blog


O blog é novo, recém criado. Antes já tive mais dois (o cinéfilo gaucho e Cine-nativo) e exclui ambos, devido aos posts estarem defasados. Espero que se divirtam. Tentarei publicar diariamente no blog. Obrigado!